terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Nova fornada
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
A alma da árvore
In Memorian
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Frase
Pablo Picasso
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
O susto
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Meu pinheiro caiu!
domingo, 23 de setembro de 2007
Primavera
Primavera
Cecília Meireles
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Monumentos da Fé
segunda-feira, 25 de junho de 2007
terça-feira, 10 de abril de 2007
Frase:
Romário - ferro -1998
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Teus Filhos - Gibran Khalil Gibran
Teus filhos não são teus filhos
São filhos e filhas
Da ânsia da vida por sí mesma
Eles vêm através de tí mas não de tí
E embora vivam contigo
A tí não pertencem
Podes dar-lhes teu amor
Mas não teus pensamentos
Pois eles têm seus próprios pensamentos
Podes abrigar seus corpos
Mas não suas almas
Porque suas almas
Moram na mansão do amanhã
Que não podes visitar
Nem mesmo em sonhos.
Podes esforçar-te por ser como eles
Mas não procures
Fazê-los semelhantes a tí.
Porque a vida não recua
E não se demora nos dias passados.
Tu és o arco do qual teus filhos
Como flexas vivas são disparados
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito
E estica o arco com toda sua força
Para que suas flechas
Se projetem rápidas para longe
Que a tua inclinação na mão do arqueiro
Seja para a alegria
Pois assim como ele ama a flexa que voa
Também ama o arco que permanece equilibrado
Arte + Arte + Arte
Lança-perfume
terça-feira, 27 de março de 2007
terça-feira, 6 de março de 2007
Luminária "Farol" - 2000 - Ferro
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
sábado, 17 de fevereiro de 2007
Agonia
Quando as brumas dos sonhos dissipavam
Náufrago, a queimar os meus navios
A minha alma, faca de dois gumes
Açoitava o verão que oprimia
E o tempo se tornou meu inimigo
Aderindo à revolta da anarquia
_
E as cores se apresentavam deprimentes
Invoquei, implorei aos ancestrais
Pela volta da eterna primavera
Que os olhos esperavam entredentes
_
Porém, prefiro o brilho dos punhais
A essa paz dominada pelo medo
Na disputa dos eternos ideais
É como não dormir e morrer cedo...
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Utensilios de coqueiro
Esculturas em coqueiro - 1997/1999
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Cavalo de xadrez - 1997 escultura em tronco de jamelão
Além disso, é necessário usar e incentivar a prática de plantar árvores, principalmente as da mata atlântica e madeira nobres em geral que levam muitos anos até formarem material possível de extração sustentável.
Produção caseira - Cajú, goiaba e maracujá
Mandala - 2000 - Material: CDs recortados e colados sobre tampa de tambor
Luminária 1989 - Material: Peças de eletro-domésticos recicladas
Rodas - 1997 Categoria: decorativa p/grandes ambientes Material: Bobinas de cabos elétricos
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Seja bem vindo!
São Severino, São Severino de Gravatá, São Severino dos macacos ou simplesmente "A Ruinha" . Esse é o meu lugar. A terra prometida. Logo você vai saber porque.
Além disso, mostrarei fotos de trabalhos novos e antigos: esculturas, desenhos, pinturas, utensílios. Sempre que possível, produzidos com materiais recicláveis.
Visite, comente, critique, colabore. Sua participação é fundamental!