sábado, 17 de fevereiro de 2007



Agonia

Quando as brumas dos sonhos dissipavam

Náufrago, a queimar os meus navios

A minha alma, faca de dois gumes

Açoitava o verão que oprimia

E o tempo se tornou meu inimigo

Aderindo à revolta da anarquia

_

E as cores se apresentavam deprimentes

Invoquei, implorei aos ancestrais

Pela volta da eterna primavera

Que os olhos esperavam entredentes

_

Porém, prefiro o brilho dos punhais

A essa paz dominada pelo medo

Na disputa dos eternos ideais

É como não dormir e morrer cedo...

Nenhum comentário: