Agonia
Quando as brumas dos sonhos dissipavam
Náufrago, a queimar os meus navios
A minha alma, faca de dois gumes
Açoitava o verão que oprimia
E o tempo se tornou meu inimigo
Aderindo à revolta da anarquia
_
E as cores se apresentavam deprimentes
Invoquei, implorei aos ancestrais
Pela volta da eterna primavera
Que os olhos esperavam entredentes
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Porém, prefiro o brilho dos punhais
A essa paz dominada pelo medo
Na disputa dos eternos ideais
É como não dormir e morrer cedo...
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